quarta-feira, 8 de outubro de 2014 6 comentários

A desconhecida



Numa noite de primavera, fazia frio, é fazia frio... Quieto como sempre, dentre poucos pensamentos algumas palavras, frases, versos, e uma imagem me vinha a cabeça, não conseguia identificar o que era aquilo, mas vinha me tirando o sono a pelo menos uns dois dias, que imagem, era muito perfeito pra ser verdade. As horas vão passando e muitas coisas vão se revelando, aparecendo, nisso que surge ela, essa tal desconhecida que chegando meio que de repente, me pegando de corpo aberto, encantou-me com seu sorriso meio tímido e um jeito monossilábico de falar. Parecia que tinha medo de tudo, parecia que tinha um coração fechado, algo implicava-me e me deixava curioso a conhecer a desconhecida. Ela simplesmente desapareceu sem pedir permissão a meu coração que já tinha amarrado-a a ele desde a primeira vez que a vi, fazendo com que eu sentisse o gosto amargo da saudade, ainda bem que foi breve, por que eu a procurei e ela reapareceu com aquele mesmo sorriso lindo e um olhar meio morteiro! Talvez essa desconhecida já tivesse passado em minha vida, não sei como, mas tenho uma leve impressão de já ter visto-a antes, até falei com ela, eu acho, no entanto ela não me correspondeu de imediato. Mas espere, essa minha narrativa está ficando meio confusa, assim como minha cabeça está desde a primeira vez que vi aquele sorriso, quanta confusão, isso parece ser um filme rodado na minha mente e que precisa ser reproduzido na vida real, mas como eu farei para encontrar essa desconhecida? Será que eu devo sair perguntando a uns e a outros e descrevendo a imagem dela? Será? Não sei! Preciso pensar um pouco mais. Estou encantado, muito, e espero te encontrar logo senhorita desconhecida, se estiver lendo essa narrativa e você tiver um sorriso lindo, um olhar morteiro e um jeitinho encabulado, vem pra mim, rs!
 
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